segunda-feira, 30 de maio de 2011

Logotipo

A humanidade sempre usou símbolos para se expressar intensamente e individualmente, o orgulho, a fidelidade e a prosperidade. O poder dos símbolos continua fugaz e misterioso – uma simples forma pode engatilhar instantaneamente a lembrança e despertar emoções, seja ela estampada em uma bandeira, lapidada em uma placa de pedra ou exibida no visor de seu telefone celular.
Em um mercado cada vez mais competitivo ser lembrado é fundamental, no entanto isto está se tornando cada vez mais difícil. Uma marca tem que ser forte o bastante para se destacar em um mercado densamente povoado.
O logotipo ou apenas logo é uma palavra, desenho ou associação de palavras e desenhos que deve identificar uma empresa. Como o cérebro humano tem grande capacidade de memorizar imagens, este elemento de comunicação visual pode sintetizar uma grande quantidade de características de uma empresa num simples desenho. Assim, o logotipo serve ao marketing do empreendimento.
O logotipo deve ser simples e objetivo. Muito detalhe, efeitos gráficos excessivos e grande quantidade de cores tiram a comunicatividade do logotipo e o torna difícil de ser fielmente reproduzido. Além de encarecer os materiais onde ele estiver sendo usado.
Quando o nome da empresa é representada por uma forma de letra especial e própria, criada para ela, somada ou não a um símbolo gráfico, tem-se um conjunto chamado logomarca.
 O logotipo deve comunicar com precisão a forma como a empresa quer ser percebida pelo mercado.
Um bom logotipo deve ser simples, sem ser, entretanto, simplório. Deve atrair, seduzir e encantar. Precisa permanecer atual mesmo com o passar do tempo. Deve ser memorável. Detalhes excessivos ou efeitos rebuscados com grande quantidade de cores dificultam a reprodução e encarecem os materiais onde ele vier a ser utilizado.
Um bom logotipo deve ainda ser facilmente reproduzido em mídias diferenciadas como papel, plástico, relevo em couro, aplicação em peças de metal fundido, etc. Deve manter-se claro e atraente, tanto colorido como em preto e branco, e ter a capacidade de manter íntegros e legíveis todos os seus elementos, mesmo sofrendo alta redução.
            A cor é um aspecto muito importante de um logotipo. Ela pode ser calmante excitante, sóbria, alegre... depende da ideia que o artista gráfico quer transmitir sobre o produto ou a empresa.

As cores quentes, como o vermelho, o amarelo e o laranja, são excitantes. Elas são as preteridas no caso de produtos que lembram atividade e agitação.






As cores frias, como o azul-claro, o azul-escuro, o roxo, o lilás e o verde, são calmantes.
Elas são as mais usadas quando se quer dar ideia de paz, tranquilidade, sossego.




Algumas sugestões de atividade.

1-     Faça o esboço de um logotipo que represente a sua turma. Antes, pense nas características mais marcantes do grupo. Lembre-se que o logotipo pode ser uma letra, uma palavra, desenho ou palavra e desenho.
2-     Invente uma empresa fictícia e tente criar um logotipo para ela.
3-     Monte um mural com logotipos de empresas da sua cidade.


Logotipos de algumas empresas em Açailândia.














Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Logotipo
http://www.eniosouza.com.br/logotipos
http://www.reinaldoferreira.com.br 

Slogan

Um slogan ou frase de efeito é uma frase de fácil memorização usada em contexto político, religioso ou comercial como uma expressão repetitiva de uma idéia ou propósito. Eles variam do escrito ao visual, do cantado ao vulgar. Quase sempre sua natureza simples e retórica deixa pouco espaço para detalhes. E geralmente é utilizado por empresas.
Um slogan político geralmente expressa um objetivo ou alvo ("Trabalhadores do mundo, uni-vos!"), enquanto um slogan publicitário é mais frequentemente usado como uma identificação de fácil memorização agregando um valor único à empresa, produto ou serviço, sendo esse valor concreto ou não.
O bom slogan é curto e direto expressando a história, a psicologia, o conceito da marca, empresa ou produto e ou serviços.

            Quase sempre os slogans veem acompanhados de logotipos.




 
Veja alguns exemplos de Slogans publicitários:
  • "O que faz, faz bem" - Triunfo
  • "Globo News. Quando você precisar." - Globo News
  • "Globo News. A vida em tempo real." - Globo News
  • "A gente se vê por aqui." - Rede Globo
  • "Olho na Tela, Olho na Band" - Band
  • "O show da Vida" - Fantástico
  • "A TV que agradece o seu carinho." - Sbt
  • "Sua TV Evoluiu" - Rede Record
  • "Viva o lado bom da vida" - Coca Cola
  • "Se é Bayer, é bom" - Bayer
  • "1001 utilidades" - Bombril
  • "Por que se sujar faz bem" - Omo
  • "Não tem comparação" - Brastemp
  • "Abuse, use C&A" - C&A
  • "Dê férias para os seus pés" - Rider
  • "Sorriso Saudável. Sorriso Colgate" - Colgate
  • "Tomou Doril, a dor sumiu" - Doril
  • "Energia que dá gosto" - Nescau
  • "A cerveja que desce redondo" - Skol
  • "A vida com S mais mais gostosa" - Sadia
  • "Dedicação total a você" - Casas bahia
  • "Duvida porque? Sabão é Ypê" - Ypê
  • "Acredite na beleza" - O Boticário
  • "O desafio é a nossa energia" - Petrobras
  • Uma boa idéia. -Caninha 51
  • Mandou, Chegou. -SEDEX
  • É assim que se escreve.  (Rino)   -Bic
  Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Slogan_publici
http://pt.wikipedia.org/wiki/Slogan

terça-feira, 17 de maio de 2011

Caricatura


Maurício de Sousa
  
Caricatura é a reprodução gráfica de um animal ou coisa, de uma cena ou episódio,é um  personagem da vida real, tal como político e artista. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humoristica, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo, estes detalhes deixam o desenho mais cômico. Podemos caricaturar o seu amigo, funcionário, colega de trabalho, artista favorito ou até da sua família inteira.
 Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção). A princípio considerada mero divertimento, a caricatura tornou-se importante atividade artística. Entre seus cultores incluem-se diversos nomes significativos na história das artes visuais. A propensão para o caricatural ocorre em todos os artistas de tendência expressionista.
Silvio Santos

 A caricatura é a mãe do exressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais).  
A caricatura já era conhecida dos egípcios (o museu de Turim guarda um papiro que retrata o faraó Ramsés II com orelhas de burro), gregos (pinturas em vasos) e romanos (afrescos de Pompéia e Herculano). Como arte independente, porém, a caricatura é fruto da Renascença, devendo-se a Annibale Carracci o primeiro exemplar do gênero, hoje no museu de Estocolmo: um desenho que representa um casal de cantores italianos, feito em 1600.


Ziraldo

 No Brasil
 O verdadeiro iniciador da caricatura no Brasil foi Manuel de Araújo Porto Alegre, que publicou a primeira caricatura, anonimamente, no Jornal do Comércio de 14 de dezembro de 1837: uma sátira ao jornalista Justiniano José da Rocha, inimigo do artista.
 O primeiro periódico a imprimir caricaturas foi a Lanterna Mágica, publicado no Rio de Janeiro entre 1844 e 1845, possivelmente por iniciativa de Araújo Porto Alegre. O mais notável caricaturista da época foi, porém, Rafael Mendes de Carvalho, colaborador daquele periódico. Número razoável de caricaturas anônimas, quase todas litografadas em estabelecimentos como o de Frederico Guilherme Briggs, surge no Rio de Janeiro em fins da primeira metade do século XIX: são, na maior parte, caricaturas políticas, de grande virulência.
Xuxa

No Brasil, Raul Pederneiras (Raul), Calixto Cordeiro (K. Lixto) e J. Carlos são nomes que surgem dentre os primeiros artistas exclusivamente caricaturistas. Destacam-se também Nair de Tefé, a primeira mulher caricaturista do mundo, Henrique Fleiuss, Max Yantok, Millôr Fernandes, Lan, Chico Caruso, Cássio Loredano, Angelo Agostini, Claudio Paiva, Angeli, Glauco Villas-Boas, Laerte, Ziraldo, Jaguar e Henfil, entre outros. 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cartum e Charge, qual a diferença?

Cartum

Um cartoon, cartune ou cartum é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade.
O termo é de origem inglesa, e foi pela primeira vez utilizado neste contexto na década de 1840, quando a revista Punch publicou uma série de charges que parodiavam estudos para os frescos do Palácio de Westminster, adaptados para satirizar acontecimentos da política contemporânea. Os projetos dos artistas, expostos, foram alvos das críticas e da mordacidade do povo inglês, e a revista PUNCH resolveu os seus próprios cartuns, parodiando a iniciativa da Corte.
O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou "esboço", e é muito utilizada nas artes plásticas.Este tipo de desenho é ainda considerado uma forma de comédia e mantém o seu espaço na imprensa  escrita atual.
No Brasil, foi na revista Pererê, de Ziraldo edição de Fevereiro de 1964, que se lançou o neologismo cartum, logo adotado no jargão profissional. Na composição do cartum podem ser inseridos elementos da história em quadrinhos, como os balões de falas, subtítulos, onomatopéias e até mesmo a divisão de cenas em quadrinhos. A narrativa do cartum pode ocorrer numa cena ou numa sequência de cenas.

Charge

Charge é um estilo deilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas.
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.
O cartum, assim como a charge, é uma piada gráfica. O que diferencia uma arte da outra é que a charge está presa a acontecimentos mais recentes, portanto mais próxima do jornalismo e, de certa forma, a ele atrelada. O cartum é atemporal, seu tema é universal, compreendido por todos, independente de tempo e lugar.

 
Fonte:

História em Quadrinhos

Desde a pré-história o homem primitivo utilizava o desenho como forma de se expressar. Os egípcios usavam como desenho os hieróglifos e vários de seus monumentos revelam sucessões de escritas e desenhos feitas em coluna de pedra relatando histórias ou pequenos acontecimentos. 
Os quadrinhos é a arte de narrar uma historia através de sequências de imagens, desenhos ou figuras impressas. A sua linguagem é formada por elementos como: Requadros, Balões e traços que formam os personagens e os cenários, roteiro (com palavras e as onomatopéias), etc. Os diálogos entre os personagens, seus pensamentos e a própria narração aparecem sob a forma de legendas ou dentro de espaços irregulares chamados de balões.
Conhecidas em outras culturas como Comix (Estados Unidos); Histórias em Quadrinhos (Portugal); Bandes dessinées (França); Fumetti (Itália); Tebéos,(Espanha); Historietos ( Argentina); Muñequitos (Cuba); Magas, (Japão); ou simplismente Gibi (Brasil): as Historias em Quadrinhos vem conquistando um grande número de admiradores, em todo mundo.
As historias em Quadrinhos surgiram em 1896, nas páginas de um jornal americano com o Yellow Kid (O Menino Amarelo). No começo, eram produzidas como um recurso comercial para atrair o público dos jornais. Historias em Quadrinhos, também conhecida como “Arte Seqüencial”, tem forte influencias de outras áreas artísticas como a literatura e o cinema.
Nos Estados Unidos, paralelamente aos quadrinhos de aventura e de ficção científica (Deville, Homem-aranha, Batmem e outros), desenvolve-se a linha dos quadrinho cômicos, conceituais, com personagens que se tornaram muito populares, como o Mickey e o Pato Donald de Walt Disney: Charlie Brown e o Snoopy, de Schulz.
Os quadrinhos são uma forma de comunicação em massa. A técnica ganhou desenvoltura, após 1920. Nos anos seguintes há uma verdadeira explosão da arte cinematográfica. Os personagens são heróis como Tarzan e Flash Gordon.
Personagens como: Batman, Homem-Aranha. Super-Man, Wolverine, Electra, Demolidor, Homem de Ferro, Mulher Aranha, Tio Patinhas, Hulk, Goku, surgiram graças ao fantástico universo dos quadrinhos. No Brasil, personagens de personalidades brasileiras ganharam destaques no mundo, como “A Turma da Mônica” (Maurício de Sousa) e “O Menino Maluquinho” (Ziraldo), entre outros.

Os Quadrinhos no Brasil

Durante muito tempo, a produção de histórias em quadrinhos se limitava a produção de originais estrangeiros, sobretudo americanos. Os personagens brasileiros surgem com o lançamento das primeiras revistas nacionais, como O tico-tico e o Suplemento Juvenil.
A Turma da Mônica
O Tico-tico(1905) foi a primeira revista brasileira de história em quadrinhos. Ela tinha entre seus fãs declarados Rui Barbosa e Carlos Drummond de Andrade. A revista trazia diversas histórias e personagens, além de adaptações de clássicos da literatura na forma de quadrinhos. 
O Amigo da Onça

Em 1939, o Grupo Globo de Roberto Marinho lança a revista Gibi, com histórias de diversos personagens. A publicação fez tanto sucesso, que "gibi" virou sinônimo de revistas em quadrinhos. Amigo da Onça: Lançada em 1943, na revista O Cruzeiro, a principal revista brasileira na época.
Os autores de história em quadrinhos são geralmente grandes artistas, todos de notável habilidade técnica, que conseguem transformar a imagem fixa em uma linguagem. 

Como fazer um gibi

Para desenhar os quadrinhos é preciso, além da inspiração, conhecer algumas técnicas
Se você tem uma idéia incrível para uma história em quadrinhos, já está a meio caminho de conseguir fazê-la. Mas há etapas a serem cumpridas antes de seu gibi ser um sucesso. Veja.

1. Criação dos personagens

 Dos protagonistas aos tipos secundários, o autor precisa planejar tudo, para não cair em contradição mais tarde. O ideal é ter em mente cada personagem, com a personalidade, o aspecto físico, o estilo das roupas, os vícios e as virtudes. Nessa fase, o artista deve desenhar cada um dos tipos em posições variadas e em expressões faciais bem marcadas. Treinando o seu traço não haverá perigo de, ao longo da história, o personagem ficar irreconhecível.


2. Argumento e roteiro
 O argumento é a idéia geral da história, com começo, meio e fim
. Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro a quadro. Nessa fase as páginas são diagramadas, as cenas descritas e os diálogos finalmente definidos.

3. Desenho
A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcadas ­ personagens, cenários, balões (já no caso dos textos, escritos a lápis), onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou! Crás! ) e os contornos dos quadrinhos.

4. Letras
Com tinta nanquim (os alunos podem usar uma caneta hidrográfica preta de ponta fina), o texto dos balões e as onomatopéias são finalizados. Os profissionais trabalham com páginas cujo espaço para letras já vem pré-marcado. Um erro muito comum para quem está começando é entusiasmar-se demasiadamente e desenhar todo o quadrinho antes de decidir o texto que acompanhará a imagem. Quando chega a hora de preencher os balões, descobre-se que o espaço é curto. Aí é tarde. Planeje, então, o desenho e o texto simultaneamente. O melhor modo de fazer isso é checar e rechecar o seu roteiro.

5. Arte-final
Como as letras, os demais elementos gráficos recebem a tinta preta, cobrindo cuidadosamente os traços a lápis e corrigindo eventuais falhas. Você pode optar por usar caneta ou pincel. Para dar efeito de luz e sombra, pode-se hachurar ou pontilhar. Nos quadrinhos de autor, o arte-finalista e o desenhista são a mesma pessoa.

6. Cor
A última etapa antes da impressão do gibi é a colorização dos quadrinhos. Os desenhistas profissionais vêm usando cada vez mais programas gráficos de pintura por microcomputador. Na classe, os alunos podem optar entre os lápis de cor, as canetinhas ou outras técnicas de pintura que já tenham sido trabalhadas em sala de aula.


Alguns recursos utilizados nas Histórias em Quadrinhos

As onomatopéias
São utilizadas para imitar certos sons ou ruídos, podem aparecer dentro de balões ou não.
As onomatopéias mais comuns são:

BANG, BANG = tiro de revólver.
VRUUN! = motor de carro.
CRACK = quebra de um objeto.
PLA, PLA, PLA = aplausos.
GLUG, GLUG = deglutição de alimento.
BOOM = estouro de uma bomba.
CHUÁÁ!!! = pessoa caindo na água ou água caindo.
BUÁ!! = choro.
BZZZ = inseto voando.
IC! = soluço.
RÁ! RÁ! RÁ!= risada.
SMACK = beijo.

Os Balões

Os balões contem textos ou imagens que correspondem aos diálogos, pensamentos, sonhos e emoções dos personagens.

As legendas
As legendas apresentam a descrição de um fato ou uma informação importante para a interpretação da historia. Podemos dizer que ela corresponde ao papel do narrador no rádio ou na televisão.




     
Agora é com Você!
  Crie uma pequena História em Quadrinho. Siga todas as etapas e faça um bom trabalho. Se achar necessário, procure outras fontes de pesquisa para enriquecer seu conhecimento e despertar novas idéias.


Fonte: